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Simpósios Temáticos

1. História(s), Patrimônio(s) e Arte(s): ensino e pesquisa a partir de memórias coletivas e tradições culturais (25 e 26/10 - Sala 4103/ Pavilhão 4, a partir das 14h)

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LISTA DA ORDEM DAS APRESENTAÇÕES

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Coordenação: Profa. Dra. Sandra C. A. Pelegrini (UEM); Profa. Dra. Carmem Schiavon (FURG)

 

Justificativa: Na atualidade, a questão do patrimônio cultural, cada vez mais, adquire um novo sentido. Dentro deste contexto, a presente proposta de Simpósio Temático visa reunir acadêmicos e pesquisadores que desenvolvem estudos sobre as artes e o patrimônio cultural. Em outras palavras, busca-se a reflexão e o debate acerca dos sentidos e das significações de produções pictóricas, fotográficas, teatrais e musicais, bem como de propagandas impressas e audiovisuais. Ademais, esta proposição também abrange estudos e pesquisas ligadas aos bens culturais tombados ou registrados, os quais oferecem pistas valiosas para a compreensão das histórias e das memórias da sociedade brasileira e apontam efetivas possibilidades de dinamização do Ensino Básico e Universitário, de promoção da preservação de bens patrimoniais de distintas tipologias e da associação entre os saberes históricos e as práticas educativas direcionadas ao patrimônio cultural.

 

Referências:

ABREU, Regina e CHAGAS, Mário (Orgs.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

BURKE, P. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru; São Paulo: EDUSC, 2004.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Graal, 1979.

FUNARI, Pedro Paulo e DOMIÍNGUEZ, Lourdes. As cartas internacionais sobre o patrimônio. Textos Didáticos, n° 57, nov./2005. Campinas: IFCH, 2005.

FUNARI, Pedro Paulo e PELEGRINI, Sandra C. A. O patrimônio histórico e cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

IPHAN. Cartas e Declarações sobre o patrimônio natural e cultural. Disponível em http:www.iphan.br. Acesso jun./2017.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

HALBAWCHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2004.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Ed. da Unicamp, 1984.

PELEGRINI, Sandra C. A. A arte pública como cúmplice. In: Revista de História Regional. Ponta Grossa, 2014, n°1.

_________ A arte e o patrimônio latino-americano no ensino e na pesquisa histórica. Anais Eletrônicos do VII Encontro Internacional da ANPHLAC. Campinas: ANPLHAC, 2006.

RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Tradução: Alain François. Campinas; São Paulo: Editora da UNICAMP, 2007.

SCHIAVON, Carmem G. Burgert; SANTOS, Tiago Fonseca dos. Patrimônio, Ambiente e Ensino em Rio Grande: elementos para interpretação e valorização dos bens culturais. Rio Grande: Editora da FURG, 2013.

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2. Patrimônios, memórias e oralidades (26/10 - Sala 4110/ Pavilhão 4, a partir das 14h)

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LISTA DA ORDEM DAS APRESENTAÇÕES

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Coordenação: Profa. Dra. Adriana Kivanski de Senna (FURG) e Dda. Olivia Nery (PPGH – PUCRS)


Justificativa: A oralidade é de grande importância para a memória, é através dela que compartilhamos histórias, memórias e esquecimentos. É através da oralidade que se concretizam e perpetuam muitos patrimônios, principalmente os imateriais. A narrativa oral possui uma complexidade que deve ser analisada pelos pesquisadores, as subjetividades nas entrelinhas e os discursos escondidos e "não-ditos", para o antropólogo Joel Candau (2012) a narrativa também está repleta de esquecimentos, uma vez que o “trabalho da memória, é, então, uma maiêutica da identidade, renovada a cada vez que se narra algo.” (CANDAU, 2012, p. 76). Essas são algumas características da fonte oral que muitos pesquisadores utilizam em suas pesquisas e que merecem uma metodologia específica de aplicação e análise. Nesse sentido, este Simpósio Temático pretende discutir as relações entre estas três palavras-chave e os exemplos encontrados em pesquisas nas áreas das Ciências Humanas e Ciências Sociais. São de interesse desse Simpósio Temático trabalhos que tragam experiências, exemplos e discussões teóricas sobre memória e oralidade, história oral e patrimônio e memória.

 

Referências:

AMADO, Janaína. O Grande mentiroso: tradição, veracidade e imaginação em história oral. História. São Paulo, 14:125-136, 1995.

ALBERTI, Verena. História dentro de História. In: PINSKY, Carla (Org.). Fontes históricas. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2010.

BENJAMIN, Walter. O Narrador. Obras Escolhidas: magia, técnica, arte e política. Editora Brasiliense. 1985

BOSI, Ecléa. Tempos vivos e tempos mortos. Caminho das artes / A arte fazendo escola. São Paulo: Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE, 2005.

CANDAU, Joel. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2012.

_____________. Antropologia de la memoria. Buenos Aires: Nueva Vision, 2006.

MEIHY, José Carlos Sebe Bom. História oral: como fazer, como pensar. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2010.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 2, n° 3, 1989

_______. Memória e identidade social. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 5, n° 10, 1992.

PORTELLI, Alessandro. História Oral e Poder. In: Mnemosine, Vol.6, nº2, p. 2-13 (2010)

THOMSON, Alistair. Recompondo a memória: questões sobre a relação entre a história oral e as memórias. Projeto História. São Paulo, 15, 1995.

 

 

3. Patrimônio/s, memória/s e narrativa/s na formação e no ensino: diálogos em tempos de urgências (Dia 26/10/2017 – Sala 4101/Pavilhão 4, a partir das 14h)

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LISTA DA ORDEM DAS APRESENTAÇÕES

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Coordenação: Profa. Dra. Carla Gastaud (UFPel) e Profa. Dra. Vânia Chaigar

 

Justificativa: O contexto de ressemantizações de vocábulos e conceitos caros à educação, adaptados segundo interesses e agendas de grupos (neo) conservadores, as proposições de mudanças curriculares em que o fim da obrigatoriedade das disciplinas de história e geografia no currículo do ensino médio é apenas um exemplo no Brasil, destaca a urgência de discutir, problematizar e ratificar sobre o papel do patrimônio, da memória e das narrativas na formação de professores e no ensino de crianças e jovens. Como potencializar temas como patrimônio, memória e narrativa na formação e no ensino, no sentido de servirem de pilares de reexistências no solo movediço do pragmatismo do mercado? Que conhecimentos, experiências e projetos desenvolvidos em espaços educativos formais e não formais dialogam na direção de paradigmas emancipadores? Essas e outras questões similares compõem o cerne deste Simpósio Temático.

 

Referências

ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Tradução: Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2000.

BATISTA, João. Pensar e Julgar: uma educação contra a barbárie e a banalidade do mal. Curitiba: Appris, 2014.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1987.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org.). As faces da memória. Campinas, SP. Centro de Memória da Unicamp (Col. Seminários, n° 2), 1995.

PARK, Margareth Brandini (Org.). Memória em movimento na formação de professores. Campinas, SP: Mercado Aberto, 2000.

POSTMAN, Neil. O fim da educação: redefinindo o valor da escola. Rio de Janeiro: Graphia, 2002.

SOUSA SANTOS, Boaventura de. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. Tradução: Mouzar Benedito. São Paulo: Boitempo, 2007.

SOUSA SANTOS, Boaventura de; MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra; Portugal: CES, 2009.

 

 

4. Memória e Patrimônio Imaterial dos movimentos políticos e sociais (Dia 25/10/2017 – Sala 4101/ Pavilhão 4, a partir das 14h)

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LISTA DA ORDEM DAS APRESENTAÇÕES

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Coordenação: Profa. Dra. Graziela Rinaldi da Rosa (FURG) e Profa. Dda. Janaina Schaun Sbabo (PUCRS)

 

Justificativa: se durante um longo período a atenção de diferentes profissionais, como historiadores, museólogos, arqueólogos e arquitetos esteve voltada para a preservação e tombamento de prédios urbanos, com a aprovação do Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000, que instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI), atribuiu-se valor à preocupação de pesquisadores brasileiros quanto ao reconhecimento de práticas e saberes de domínio coletivo. Contribuindo social e politicamente para a construção de expressões culturais. Assim, partindo do pressuposto de que o Patrimônio Imaterial pode ser entendido como um conjunto de práticas e expressões passadas entre gerações, compreende-se que a memória de movimentos políticos e sociais pode ser observada como uma forma de Patrimônio Imaterial, e a sua preservação é uma necessidade. Logo, o Simpósio Memória e Patrimônio Imaterial dos movimentos políticos e sociais, tem por objetivo reunir pesquisadores que se dedicam a refletir acerca dos processos memoriais em suas mais diferentes dimensões e recortes cronológicos e sobre a Memória e a História de Movimentos Políticos e Sociais, sem desconsiderar as práticas políticas institucionalizadas, as formas de resistência e as minorias étnicas e culturais.

 

Referências

ABREU, Regina; CHAGAS, Mário. Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.

BERSTEIN, Serge. Culturas políticas e historiografia. In: AZEVEDO, Cecília (Org.). Cultura política, memória e historiografia. Rio de Janeiro: FGV, 2009. p. 29-46.

CABRAL, Clara Bertrand. Patrimônio cultural imaterial. Lisboa, Edições 70, 2011.

CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). Patrimônio imaterial e biodiversidade. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº 32, 2005.

FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo. O que é patrimônio cultural imaterial. São Paulo: Brasiliense, 2008.

GOMES, Ângela de Castro. Política: história, ciência, cultura etc. Revista Estudos históricos, Rio de Janeiro, n. 17, v. 9, 1996. Disponível em: Acesso em: 10 jan. 2011.

NORA, Pierre. Entre a memória e a história: a problemática dos lugares. In: Projeto História. São Paulo, 1993, nº 10, p. 7-28.

PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo. Patrimônio cultural: consciência e preservação. São Paulo: Brasiliense, 2009.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento e silêncio. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, 1989.

QUEVEDO, Júlio; LOKOI, Zilda (Org.) Movimentos sociais na América Latina: desafios teóricos em tempos de globalização. Santa Maria: MILA/UFSM, 2007.

 

 

5. História Ambiental e Patrimônio: memória, métodos e fontes (Dia 25/10/2017 – Sala 6102/ Pavilhão 6, a partir das 15h)

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LISTA DA ORDEM DAS APRESENTAÇÕES

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Coordenação: Prof. Dr. Daniel Porciuncula Prado (FURG) e Dra. Hardalla Santos do Valle (UFPel)

 

Justificativa: No Brasil, desde a década de 1990, vários estudos vêm procurando investigar e operar enfoques teórico-metodológicos, instrumentos de pesquisa e de análise que contemplem os elementos da natureza e da intervenção humana no ambiente, como aspectos importantes da interpretação histórica. Nesta direção, Duarte (2005) salienta que a História Ambiental abrange o estudo de aspectos de estética e ética, mito e folclore, literatura e paisagismo, ciência e religião, assim tocando toda parte onde a mente humana esteve às voltas com o significado da natureza. Neste sentido, é importante lembrar que ao longo dos anos o meio natural também se tornou um espelho de nossa espécie, do modo como vivemos, seja por suas características físicas ou pelos elementos presentes em sua composição que funcionaram como sustentáculos, colaborando para nossa sobrevivência e formação de nossa cultura e, por consequência, para a formação de diversos patrimônios. Logo, este Simpósio Temático, ao propor a discussão de trabalhos que enfoquem as múltiplas interações do ser humano com a natureza, mediada pelas relações sociais historicamente constituídas, quer promover a prática historiográfica ambiental, fomentando a reflexão teórica, o aprimoramento de técnicas e métodos de investigação, o tratamento crítico das fontes, a capacidade de análise e o diálogo interdisciplinar.

 

Referências:

DUARTE, Regina Horta. História e Natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

FRANCO, José Luiz de Andrade & DRUMMOND, José Augusto. Proteção à natureza e identidade nacional no Brasil anos 1920-1940. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.

KLANOVICZ, Jô, ARRUDA, Gilmar e Carvalho, Ely. História Ambiental no sul do Brasil. São Paulo: Alameda, 2012.

MARTINEZ, Paulo Henrique. História Ambiental no Brasil: Pesquisa e Ensino. São Paulo: Cortez, 2006.

MARTINEZ, Paulo Henrique (Org). História Ambiental Paulista: Temas, Fontes, Métodos. São Paulo: Senac, 2007.

PÁDUA, José Augusto. Um sopro de destruição: Pensamento Político e Critica Ambiental no Brasil Escravista – 1786/1888. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

PÁDUA, José Augusto. As Bases Teóricas da História Ambiental. Estudos Avançados, Vol. 24, n° 68, 2010.

THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural. São Paulo: Cia. das Letras, 2001.

WORSTER, Donald. Doing environmental history. Cambridge: Cambridge University Press, 1988.         

_________. Para fazer história ambiental. Estudos Históricos, v.4, n° 8, p.198-215, 1991.

 

 

6. Patrimônio, Arquitetura e Urbanismo (Dia 25/10/2017 Sala 4102/ Pavilhão 4, a partir das 14h)

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LISTA DA ORDEM DAS APRESENTAÇÕES

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Coordenação: Profa. Dra. Vivian da Silva Paulitsch (FURG) e Prof. Ddo. Alexandre Villas Bôas (UNIPAMPA)

 

Justificativa: o presente Simpósio Temático pretende focalizar a problemática dos lugares da memória, ou seja, dos espaços portadores de uma memória particularmente significativa, bem como a noção do patrimônio, enfocando na arquitetura e no espaço urbano. Ademais, suscitando temas relativos à preservação de bens culturais e as relações com a urbe. A relação entre patrimônio, arquitetura e urbanismo tem sofrido modificações ao longo do tempo, em que partiu da preservação de bens históricos considerados representativos da nacionalidade, assim como as formas de sua manutenção (conservação/restauro), para um entendimento ampliado de patrimônio cultural, o qual leva em conta os bens significativos para determinada comunidade. Hoje, muito mais do preservar, é necessário compreender o patrimônio como integrante da cidade e motivador de uma memória identitária que possibilite seu uso no presente como fator de desenvolvimento humano. A moderna concepção de urbanismo valoriza a cidade como portadora de uma história, constituída de várias camadas que não são estaques e sim dialogam na construção da urbe contemporânea. Para compreensão desses fenômenos é fundamental a interdisciplinaridade entre a arquitetura e a história, em um movimento dialógico de construção do campo de estudo do patrimônio cultural. Serão bem-vindos trabalhos que busquem analisar a relação entre patrimônio, arquitetura e urbanismo bem como a memória e a identidade dos bens culturais inseridos no contexto urbano.

 

Referências:

CHOAY, Françoise. A Alegoria do Patrimônio. Tradução de Luciano Vieira Machado. São Paulo: Estação Liberdade: UNESP, 2001.

______. As questões do patrimônio: antologia para um combate. Lisboa: Edições 70, 2015.

CHUVA, Márcia Regina Romeiro. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.

FUNARI, P. P. & PINSKY, J. Turismo e patrimônio Cultural. São Paulo: Contexto, 2003.

GONZÁLES-VARAS, I. Conservación de bienes Culturales. Teoría, historia, principios y normas. Madrid: Cátedra, 1999.

GUTIERREZA, R. Arquitectura y Urbanismo en Iberoamerica. 3.ed. Madrid: Cátedra, 1999.

LEITE, Rogério Proença. Contra-usos da cidade: lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. Campinas: Editora da Unicamp; Aracaju: Editora UFS, 2007.

NORA, P. (éd). Les Lieux de Mémoire. Paris: Gallimard, 1997. (três volumes)

POSSAMAI, Zita Rosane. (Org.). Leituras da cidade. Porto Alegre, Evangraf, 2010.

POULOT, Dominique. "Le sens du patrimoine: hier et aujourd’hui". In: Annales ESC, Armand Colin, nov-dec, nº 6, 1993.

SANTOS, Nádia Maria Weber; GRAEBIN, Cleusa Maria Gomes (Org.). Patrimônio Cultural e Políticas Públicas. Canoas: Ed. Unilassale, 2014.

VARINE, Hughes de. As Raízes do futuro: o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. trad. Maria de Lourdes Parreiras Horta. Porto Alegre: Medianiz, 2012.

 

 

7. Gestão de Acervos e Patrimônio Documental (Dia 25/10/2017 - Sala 4210 / Pavilhão 4, a partir das 15h e Dia 26/10/2017 Sala 4217 / Pavilhão 4, a partir das 14h)

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LISTA DA ORDEM DAS APRESENTAÇÕES

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Coordenação: Profa. Dra. Renata Braz Gonçalves (FURG), Profa. Me. Luciana Souza de Brito (FURG) e Me. Gladis Moran (SUPRG) 

 

Justificativa: O tratamento dispensado aos acervos arquivísticos e bibliográficos corresponde a uma atividade de suma importância para que estes possam ser utilizados como fonte de pesquisa e possam ser identificados como um patrimônio documental a ser preservado. Neste contexto, pretende-se ofertar neste Simpósio Temático um espaço para discussão e troca de saberes acerca de experiências e pesquisas realizadas com vistas ao tratamento dos acervos (bibliográficos e arquivísticos) e sua identificação enquanto patrimônio documental, bem como discussões teóricas que abarquem a respectiva temática. 

 

Referências:

ADCOCK, Edward P. IFLA principles for the care and handling of library material. Washington, D.C. : International Federation of Library Associations and Institutions, Core Programme on Preservation and Conservation, 1998. Disponível em: <http://www.ifla.org/publications/node/8712 > Acesso em: 04 de ago. 2014.

BELLOTTO, Heloísa. Documento de arquivo e sociedade. In: Ciências & Letras, Porto Alegre: FAPA, n. 31, 2002.

BERNARDES, Ieda. Gestão documental aplicada. São Paulo: Arquivo Público do Estado de São Paulo, 2008. Disponível em:http://amormino.com.br/livros/00000000-gestao-documental-aplicada.pdf  > Acesso em 30 de jul. 2014.

BRASIL. CÂMARA DOS DEPUTADOS. Legislação sobre o patrimônio cultural. Brasília, 2010. Disponível em < http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/4844/legislacao_patrimonio.pdf?sequence=1 > Acesso em 30 de jul. 2014.

CANDAU, Joel. Memória e Identidade. São Paulo: Contexto, 2012.

CASSARES, Norma Cianflone; MOI, Claudia. Como fazer conservação preventiva em arquivos e bibliotecas. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000.

GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. São Paulo: Companhia das letras, 2007.

GOULART, Silvana. Patrimônio documental e história institucional. São Paulo: Associação de Arquivistas de São Paulo, 2005.

HERNÁNDEZ, Josep Ballart; TRESSERRAS, Jordi Juan i. Gestión del patrimônio cultural. Espanha: Ariel, 2007.

LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: UNICAMP, 1996.

LOPES, Luis Carlos. A nova arquivística na modernização administrativa. 2. ed. Brasília: Projecto Editorial, 2009.

MIRANDA, Marcos Paulo de Souza. Tutela do patrimônio cultural brasileiro. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.

PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

PIRES, Maria Coeli Simões. Da proteção ao patrimônio cultural. Belo Horizonte: Del Rey, 1994.

POULOT, Dominique. Uma história do Patrimônio no ocidente, séculos XVIII – XXI. São Paulo: Estação Liberdade, 2009, p. 9-39.

PRATS, Llorenç. Concepto y gestióndel patrimônio local. In: Cadernos de Antropologia Social, n. 21, p. 17-35, 2005. Disponível em: http://www.scielo.org.br/pdf/cas/n21a02.pdf%20cultural.pdf. Acesso em 24/09/2014.

REISEWITZ, Lúcia. Direito ambiental e patrimônio cultural – Direito à preservação da memória, ação e identidade do povo brasileiro. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2004.

RICHTER, Rui Arno. Meio ambiente cultural.  Curitiba: Juruá, 1999.

RICOEUR, Paul. A Memória, a história, o esquecimento. Campinas: Ed. da Unicamp, 2007.

ROUSSEAU, Jean-Yves, COUTURE, Carol. Os fundamentos da disciplina Arquivística. Lisboa: Dom Quixote, 1998.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço. Técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: Editora HUCITEC, 1996.

SARLET, Ingo W. A eficácia dos direitos fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 7 ed. São Paulo: RT, 1997.

_______.  Ordenação constitucional da cultura. São Paulo: Malheiros, 2001.

SILVA, R.. Fundamentos, desafios e alternativas para a salvaguarda e difusão de patrimônio documental fotográfico, audiovisual e sonoro. Ciência da Informação, Brasília, DF, Brasil, 40, jun. 2013. Disponível em:http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/view/2050/1450. Acesso em: 05 Ago. 2014.

SIMÃO, Maria Cristina Rocha. Preservação do patrimônio cultural em cidades. Belo Horizonte: Autêntico, 2001.

SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. Bens culturais e proteção jurídica. 2 ed. Porto Alegra: UE, Porto Alegre, 2006.

TELLES, Antonio A. Queiroz. Tombamento e seu regime jurídico. São Paulo: RT, 1992.

TORNATORE, Jean-loiuis. Patrimônio, memória, tradição, etc: discussão de algumas situações francesas da relação com o passado. In: revista Memória em rede, Pelotas, n. 1, dez 2009/ mar. 2010.

 

 

 

8. Histórias e antropologias das formas culturais e sociopolíticas afro-brasileiras (Dia 26/10/2017 - Sala 4102 /Pavilhão 4, a partir das 14h)

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LISTA DA ORDEM DAS APRESENTAÇÕES

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Coordenação: Profa. Dra. Rosane Aparecida Rubert (UFPel) e Prof. Dr. Mauro Dillmann – (UFPel)

 

Justificativa: As últimas três décadas foram marcadas por um alargamento das pesquisas sobre a temática afro-brasileira em várias áreas do conhecimento, assim como, pelo aprofundamento dos esquemas interpretativos que sustentam as análises sobre a presença dos segmentos negros na sociedade brasileira. Estes deslocamentos de interesses e de perspectivas, certamente, refletem uma inserção acadêmica mais robusta de integrantes destes segmentos, produto da implementação de políticas de reconhecimento e ações afirmativas que têm por objetivo a reparação de injustiças históricas vividas, que não se limitam ao período da escravidão. A exploração de novas fontes tem permitido o desvelamento de experiências significativas, seja sob a égide da escravidão, seja no período pós-abolição: as configurações das relações de parentesco entre escravizados, as formas associativas e de ajuda mútua, as diferentes estratégias de resistência à escravização e ao racismo, a constituição de “novos” canais de expressão (como a imprensa negra), os processos de controle das formas expressivas e performáticas, etc. Ao mesmo tempo, em uma perspectiva sócio antropológica, além do aprofundamento dos estudos sobre cosmovisões expressas nas diferentes religiosidades, em distintas temporalidades, há um esforço interpretativo que recobre uma ampla variedade temática: os processos de territorialização de comunidades negras rurais e urbanas, a persistente homologia entre pertencimento racial e desigualdades socioeconômicas, a reinvenção de linguagens e performances para afirmação de identidades positivadas, a interseccionalidade das posições de raça com outros posicionamentos (de gênero, classe, geracional, etc.), etc. Este simpósio temático se pretende um espaço para o compartilhamento de experiências de pesquisa e reflexão diversas, que incidam sobre a abrangente área dos estudos afro-brasileiros.

 

Referências:

CUNHA, Olívia Maria Gomes da; GOMES, Flávio dos Santos. (ORGS.). Quase-cidadão: histórias e antropologias da pós-emancipação no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2007.

DILLMANN, Mauro (org.). Religiões e religiosidades no Rio Grande do Sul: matriz afro-brasileira. São Paulo: ANPUH, 2016.

MOREIRA, P. R. S.AL-ALAM, Caiuá CardosoPinto, Natalia Garcia. Os Calhambolas do General Manoel Padeiro: práticas calhambolas na Serra dos Tapes (RS, Pelotas, 1835). São Leopoldo: Oikos, 2013. v. 1. 196p.

SILVA, G. F.; SANTOS, J. A.; CARNEIRO, L. C. C. (org.). RS Negro: cartografias sobre a produção do conhecimento. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

XAVIER, R. C. L. (Org.); XAVIER, R. C. L. (Org.). Escravidão e Liberdade: Temas, Problemas e Perspectivas de análise. São Paulo: Alameda, 2012. v. 1. 485 p.

 

 

 

9. Memória, identidades, corpos, gêneros e sexualidades (Dia 25/10/2017 - Sala 6203 / Pavilhão 6, a partir das 15h)

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LISTA DA ORDEM DAS APRESENTAÇÕES

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Coordenação: Prof. Dr. Renato Duro Dias (FURG) e Prof. Me. Ricardo Henrique Ayres Alves (UFRGS/UNESPAR)

 

Justificativa: Pensando as manifestações de gênero e sexualidade em suas formais plurais e atravessadas pelos processos de memória/memorialização, busca-se neste simpósio temático reunir pesquisas que abordem as estruturas de poder que conformam os corpos nestas categorias, assim como seus processos de resistência e subversão diante de tais redes, relações e produção de subjetividades.

 

Referências:

BERGSON, Henri. Matéria e memória. São Paulo: Martins Fontes, s/d.

BUTLER, Judith. Cuerpos que importan. Buenos Aires: Paidós, 2012a.

______. Deshacer el género. Barcelona: Paidós, 2012b.

______. El género en disputa: el feminismo y la subversión de la identidad. Barcelona: Paidós, 2013.

CANDAU, Joël. Antropologia de la memoria. Buenos Aires, Nueva Visión, 2002.

CHOAY, Françoise. A Alegoria do patrimônio. São Paulo: Editora Estação Liberdade e Editora UNESP, 2001.

DIAS, Renato Duro. Memória e identidade: aplicabilidade dos direitos fundamentais na proteção do patrimônio cultural. Anais do 1º Congresso Sul-Riograndense de Direitos Fundamentais. Rio Grande, FURG, 2007.

DOSSE, François. O desafio biográfico – Escrever uma vida. São Paulo: Edusp, 2009.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996.

______. A vida dos homens infames. In Ditos e escritos III Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009d.

______. El cuerpo utópico. Las Heterotopias. Buenos Aires: Nueva Visión, 2010.

______. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 2004.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. São Paulo: 34, 2006.

GEERTZ, Clifford. A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1989.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

SENNET, Richard. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar?. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010.

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