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FOTOGRAFIA e MEMÓRIA: ferramentas de pesquisa de moda

Sala Estuários, CIDEC SUL

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Dnda. Frantieska Schneid Moreira (IFSul/CAVG) - Currículo Lattes

 

O minicurso propõe apresentar aos participantes as diversas possibilidades de pesquisa de moda através de fotografias antigas. A história da moda é uma fonte infinita de inspiração e através de fotografias conseguimos analisar elementos do design capazes de tornarem-se suportes para criação de moda. O minicurso estará dividido em três etapas:

  1. A proponente fará relatos de sua experiência com os temas: moda, memória e fotografia;

  2. Apresentação e contextualização das características da moda do século XX;   

  3. Exercício prático de identificação de períodos da história da moda, através de fotografias.

Mini-cursos

O QUE NÃO FAZER AO TRABALHAR COM A LEI 10.639/03

Sala 1204 - Pavilhão 1

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Acadêmico Marcelo Studinski (FURG)

 

A lei 10.639/03, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura africana e afro-brasileira nas escolas, apresentou-se como um complexo desafio aos docentes no que tange a sua abordagem. Entretanto, ao longo dos 14 anos de sua promulgação, são notórios os impasses e polêmicas que impossibilitam o avanço da lei e que comprometem o êxito de seus objetivos fundamentais: divulgar e produzir conhecimentos acerca da história e cultura africana e afro-brasileira, estimulando atitudes, valores e posturas que visam educar para a diversidade étnico-racial, contribuindo para formação de uma sociedade antirracista. Neste prisma, desde sua promulgação, dos principais obstáculos para a implementação da lei destacam-se falta de formação e capacitação docente, a precariedade de materiais didáticos de qualidade e os recursos humanos necessários e adequados. Por outro lado, houve um grande esforço da sociedade civil, sobretudo, do Movimento Negro organizado, também do Estado e setores privados em promover a capacitação docente e a produção de material didático de apoio para a discussão da temática afro-brasileira. Neste emaranhado de avanços e retrocessos é possível destacarmos uma série de impasses que obstruem o efetivo cumprimento da lei; dentre eles, as formas equivocadas e, até mesmo erradas, em abordar a temática africana e afro-brasileira em sala-de-aula. Assim, buscamos contribuir para a implementação da lei 10.639 (e 11.645/08), através da conscientização de docentes e futuros docentes alertando-os para as formas equivocadas de trabalho com a cultura e a história afro-brasileira.

O TRABALHO DO HISTORIADOR NO MUSEU​ - INSCRIÇÕES ESGOTADAS

Auditório CIDEC

Dnda. Olivia Nery (PPGH - PUCRS)

 

O objetivo do mini-curso é dialogar sobre o papel do historiador dentro de espaços museológicos, levando em consideração as contribuições que os profissionais da História têm a contribuir para as instituições. Serão discutidos os conceitos básicos sobre museu, bem como propostas e sugestões de trabalho que busquem incentivar que estudantes da História e Historiadores vejam o Museu como um campo de atuação.

O mini-curso estará divido em três momentos:

1 - Entendendo o universo do Museu;

2 - O historiador no Museu;

3 - Parte prática.

RECONHECER E VALORIZAR AS CULTURAS AFRO-INDÍGENAS, VAMOS FAZER VALER A LEI N. 11.645/2008: UMA QUESTÃO ÉTICA, CIDADANIA E JUSTIÇA SOCIAL

SALA 3107 Pavilhão 3

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Profa. Esp. Margareth Teixeira

 

A arte no ambiente escolar ainda é vista como uma atividade das elites, na maioria das vezes  nas aulas de artes percebemos que os artistas apresentados aos alunos geralmente são artistas  europeus ou de origem europeia demonstrando o quanto a escola   reforça  a condição  de uma sociedade  colonizada  e também a baixa estima dos cidadãos pois,  o ensino de artes  aprofunda a ideia arraigada  de quem produz arte  são as pessoas  de descendência europeia , que a criatividade  é inexistente a outras culturas. Devido a essas e outras observações não citadas se faz necessária um ensino de artes voltado para as culturas formadoras da sociedade brasileira em especial a indígena e africana.

Sendo assim contribuir para desconstruir o ensino de artes eurocentrado torna-se um dever da escola atual que se propõe ao  empoderamento  da comunidade escolar  e principalmente  a escola que visa o enfrentamento do racismo, preconceitos e discriminações. A arte possibilita o conhecimento da historia, do social, do emocional, do psíquico e das transformações  por isso é extremamente importante  apresentar a expressão artística indígena  e a arte brasileira  com o vasto e intenso  protagonismo dos artistas negros e negras. Dentro desse protagonismo  destaca-se o feminismo negro e suas lutas através das diversas linguagens artísticas utilizadas pelas artistas negra.

A inclusão do protagonismo negro e indígena na formação e na história da arte brasileira  é urgente  para que os cidadãos  possam se ver, sentir, perceber e identificar-se  nas  diferentes linguagens artísticas e sociais, pois somente desta forma estaremos  reconhecendo e valorizando as culturas afro-indígenas e obviamente  construindo um ensino de artes  com um olhar para relações etnicorraciais, antidiscriminatório e antirracista

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